National Geographic elegeu Alentejo como destino obrigatório a visitar em 2014
O
Alentejo foi eleito, pela revista de viagens da National Geographic,
como destino obrigatório a visitar em 2014. A revista elegeu 21 destinos
a visitar e o Alentejo foi um deles.
Todos os destinos eleitos reflectem o que é “autêntico, culturalmente
rico, sustentável e, é claro, superlativo no actual mundo das viagens”.
Entre regiões como o norte da Austrália, Nova Orleães, a italiana
Apúlia, a bósnia Sarajevo, parques do Ruanda ou Índia, segredos do
Iraque ou mesmo mergulhos em Cabo Verde, surge o Alentejo onde o “ritmo
lento da vida é parte da atracção”. O concelho deixado é “Relaxe,
pratique a paciência e não olhe para o relógio”.
A Rota Vicentina é a explicação para a escolha do Alentejo, “um dos
mais recentes trilhos da Europa para caminhadas”, “realmente selvagem” e
“onde as cegonhas fazem ninhos e plantas endémicas florescem”.
Esta é a lista dos 21 destino obrigatórios a visitiar em 2014:
Parque Nacional da Floresta de Nyungwe, Ruanda
Northern Territory, Austrália
Nova Orleães, EUA
Apúlia (Puglia), Itália
Córdoba, Argentina
Cabo Verde
Parque Nacional de Ranthambore, Índia
Arbil, Iraque
Sarajevo, Bósnia-Herzegovina
Pays Cathare (na região Languedoc -Roussilon), França
Parque Nacional das Montanhas Rochosas, Colorado, EUA
Sochi, Rússia
John Muir Way, Escócia
Parque Nacional de Nahanni, Canadá
Rota do Cacau, Equador
Riga, Letónia
Liechtenstein
Guiana
Alentejo
Planalto Bolaven, Laos
in http://tourisminnovationlab.wordpress.com
Para ver o artigo completo na National Geographic clique aqui.
Como é sabido, as Migas são um dos pratos de todo o Alentejo e são diferentes as formas como são confeccionadas. Das simples migas gatas às mais elaboradas migas de espargos ainda hoje as mesmas fazem parte da alimentação diária dos alentejanos.
De forma a promover a degustação das migas, a Câmara Municipal de Mora promove, durante todo o mês de fevereiro, o Mês das Migas (1ª edição).
Restaurantes como o Solar dos Lilases, o Afonso, o António e o Solar de São Dinis são alguns dos restaurantes participantes. Um acontecimento deliciosamente imperdível do qual vai ser possível recuperar a forma até ao Verão!
Évora deve o seu nome original Ebora aos Celtas e é uma das cidades
históricas mais belas do mundo. Os Romanos construíram o seu templo
glorioso em honra do imperador Augusto e a nobreza portuguesa mandou
erguer palácios imponentes, capelas, conventos, igrejas e a majestosa
catedral gótica. Vestígios de diferentes épocas e civilizações mantêm-se
praticamente intactos numa cidade onde as pessoas passeiam por ruas
calcetadas medievais. Amplas arcadas cedem passo a pitorescas praças,
onde se encontram lojas de artesanato e modernas boutiques de marcas. Os
cafés com esplanadas convidam-no a relaxar, enquanto os bares e
restaurantes oferecem uma viagem gastronómica pela região sul do país.
Deixe as preocupações do mundo moderno e acolha o charme de Évora – a
cidade mais romântica do Alentejo!
A beleza de antigamente e o dinamismo de hoje Contemple
a história romana de Évora no Templo de Diana ou passeie pela zona
mourisca a norte da cidade. Uma das principais atracções de Évora é a
Capela dos Ossos, onde centenas de ossadas humanas expostas nas paredes e
no tecto ficarão certamente gravadas na sua memória. A abundância de
monumentos da cidade levou à sua classificação como Património da
Humanidade pela UNESCO, que a considerou “o melhor exemplo de uma cidade
da Idade do Ouro portuguesa após a destruição de Lisboa no sismo de
1755”.
Esta magnífica cidade acolhe centenas de jovens que vêm
estudar na segunda universidade mais antiga do país. Évora mantém-se
jovial e animada graças aos estudantes vindos de todo o país e do resto
do mundo. Ao longo do dia, os cafés, bares e lojas dão as boas-vindas a
todo o tipo de visitantes. Quando cai a noite, as ruas iluminam-se e os
bares vibram ao som da música. Os inúmeros estudantes animam as ruas
desta cidade histórica, tornando Évora um dos locais com maior animação
nocturna do país.
O charme de uma região imaculada! A
cidade de Évora situa-se na encantadora região do Alentejo, uma terra
de infindáveis campos dourados pontuados por oliveiras e sobreiros.
Nesta impressionante região de Portugal, as cidades históricas e as
aldeias aninham-se junto a muralhas medievais, enquanto os artesãos
mantêm vivas tradições intemporais. O Alentejo oferece a oportunidade
ideal para quem deseja explorar o rico legado deixado pelos Romanos e os
Mouros ou deliciar-se com a gastronomia enquanto desfruta da
tranquilidade de uma paisagem assombrosa.
Muitas das principais
atracções da região situam-se nos arredores de Évora. Na estrada para
Montemor-o-Novo visite a Gruta do Escoural, com as suas gravuras
paleolíticas que remontam a 25 000 a.C. Existem também impressionantes
monumentos megalíticos em Reguengos de Monsaraz.
Aventure-se para
norte e viva a majestosa atmosfera que se faz sentir em Vila Viçosa,
onde encontrará o Paço Ducal de Vila Viçosa, que foi a residência da
família real portuguesa durante vários séculos.
Arraiolos, com o
seu castelo do século XIV, é especialmente conhecida pelas tapeçarias
feitas à mão, enquanto em Estremoz poderá visitar a feira semanal num
ambiente medieval dominado pela Torre das Três Coroas e o castelo e
palácio contíguos.
No Redondo, também reputado pelos seus vinhos,
as ruínas do castelo dão cor ao ambiente do século XIII, e a sua famosa
cerâmica recria os jarros e caçarolas romanas.
Se procura romance, prepare-se para se apaixonar por Évora e pelos seus arredores!
Locais a visitar em Évora
Arquitectura religiosa
Templo Romano de Évora ou Templo de Diana Este
é um dos marcos da cidade e um dos principais símbolos da ocupação
romana de Portugal. O templo foi originalmente construído no século I
d.C. para servir de local de culto ao imperador Augusto e ainda conserva
14 das suas colunas. Reza a história que foi erigido em honra de Diana,
a deusa romana da caça, daí ser conhecido como Templo de Diana.
Sé Catedral Fundada
em inícios do século XII, esta é a maior catedral medieval do país. É
constituída por uma estrutura semelhante a uma fortaleza, construída em
estilo Gótico Primitivo. A fachada é dominada por duas torres
assimétricas, flanqueadas por uma passagem que exibe as figuras dos doze
apóstolos – obras-primas da escultura gótica portuguesa.
Convento do Calvário Este
convento foi fundado no século XVI pela Princesa Maria, filha do rei D.
Manuel I. A sua característica mais notória é a fachada maciça.
Pertenceu à Ordem de Santa Clara, ou das Irmãs Clarissas, onde as
freiras viviam em extrema pobreza e por vezes passavam tanta fome que
eram forçadas a tocar o Sino da Fome apelando à ajuda do povo eborense. A
sua arquitectura original mantém-se praticamente intacta.
Capela dos Ossos Esta
intrigante capela faz parte da Igreja Real de São Francisco. As suas
paredes estão cobertas com ossadas e crânios humanos cuidadosamente
dispostos. Se for sensível, é melhor pensar duas vezes antes de passar a
arcada onde se lê “Nós, ossos que aqui estamos, pelos vossos
esperamos”. Foi construída no século XVI por um monge franciscano que
pretendia transmitir a mensagem de que a vida é apenas uma mera passagem
para o Céu ou para o Inferno.
Convento de Santa Clara Este
belo convento das Irmãs Clarissas foi fundado no século XVI. A igreja
está coberta por talha dourada do século XVIII e azulejos azuis, e as
paredes exibem belos murais. A sua igreja com um elegante campanário
merece uma visita.
Locais históricos
Aqueduto Água de Prata Este
é um dos monumentos mais emblemáticos de Évora. Trata-se de uma
obra-prima de engenharia que remonta ao século XVI e é um dos maiores
aquedutos de Portugal. Trazia água das nascentes de Graça do Divor, a 18
km de distância, até ao centro da cidade.
Paço dos Duques de Cadaval No
Templo de Diana poderá ver parte do Paço dos Duques de Cadaval. No
século XIV, o rei D. João I ofereceu este palácio à família nobre dos
Cadavais. Faz parte das fortificações medievais da cidade e também é
conhecido por Palácio das Cinco Quinas, devendo o seu nome à forma
pentagonal da torre norte. Exibe uma combinação de estilos Mudéjar,
Gótico e Manuelino.
Locais a visitar perto de Évora
Locais arqueológicos
Gruta do Escoural – Montemor-o-Novo As
famosas pinturas paleolíticas desta gruta situada nos arredores de
Évora são uma importante referência para os arqueólogos e especialistas.
Esta espectacular obra humana e da natureza foi descoberta em 1963 e
posteriormente classificada como Monumento Nacional.
Menir de Courela da Casa Nova / Menir de Courela do Guita – Montemor-o-Novo Nas
imediações de Évora, na estrada entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas,
existe um enorme menir que remonta a 6000 a.C. Esta grande pedra erecta
mede 2,70 metros e foi descoberta na década de 1970.
Conjunto Megalítico do Olival da Pega (Olival da Pega Megalithic Ruins) – Reguengos de Monsaraz Investigações
recentes concluíram que este monumento megalítico do IV e III milénios
a.C. faz parte de um conjunto mais extenso de dólmenes. Os inúmeros
sepulcros encontrados junto a esta estrutura evidenciam a sua
importância e indicam que estes dólmenes terão sido uma importante
necrópole para as civilizações da época.
Rocha dos Namorados – Reguengos de Monsaraz Este
monumento megalítico com a forma de um cogumelo tem 2 metros de altura.
É conhecida como a rocha da fertilidade ou dos namorados graças a uma
antiga tradição pagã que se mantém até hoje, em que as raparigas
solteiras lançam pedras a este menir numa tentativa de as fazer aterrar
no cimo. Cada tentativa falhada representa o número de anos que a jovem
tem de esperar até se casar.
Locais históricos
Porta da Vila – Reguengos de Monsaraz Esta
pequena porta em arco é o principal acesso para a vila de Reguengos de
Monsaraz. Na parte interna da porta existem duas marcas que indicam que
outrora existiu um mercado têxtil no local. Sobre o arco da porta
encontra-se uma tabuleta em mármore que celebra a consagração do rei D.
João IV à Imaculada Conceição.
Paço Ducal de Vila Viçosa – Vila Viçosa Este
Paço foi construído no século XV e serviu de refúgio à família real
portuguesa até ao século XVII. A família real vinha até aqui para
descansar, sobretudo no Verão, e foi daí que o último rei de Portugal,
D. Carlos I, partiu antes de ser assassinado em Lisboa. As suas
características arquitectónicas mais notórias são de estilo Mudéjar,
Neoclássico, Manuelino e Barroco. Trata-se de uma paragem obrigatória
para quem visita Évora.
Núcleo Museológico do Convento de São Domingos – Montemor-o-Novo Este
complexo museológico está situado no interior do Convento Dominicano,
fundado em finais do século XVI. A igreja está revestida por azulejos
azuis portugueses e o museu expõe objectos arqueológicos e arte sacra.
Castelo de Estremoz – Estremoz No
cimo da colina de Estremoz encontrará o castelo medieval, que exibe uma
combinação de estilos Gótico, Moderno e Neoclássico. No lado sul
encontra-se a torre de menagem, decorada com três balcões ameados
semelhantes a três coroas. Foi construído para defender esta zona do
Alentejo e também é conhecido por ser o local onde a Rainha Santa Isabel
faleceu em 1336.
"A história do Alentejo anda de mãos dadas com a história de Portugal e da Península Ibérica, ex hispânicos, assim como, pertencentes a época
de civilizações romana, árabe e cristãs. Em muitos lugares no Alentejo é possível
encontrar provas da civilização fenícia existente à 3000 anos atrás.
Fenícios, celtas, romanos, todos eles
deixaram um importante legado da era antes de Cristo, na região que é
hoje o Alentejo. Uma terra onde a cultura e tradição caminham lado a
lado. Os romanos deixaram nesta região o legado mais importante,
escritos, mosaicos, cidades em ruínas, monumentos, tudo deixado pelos
romanos, mas não devemos esquecer as civilizações mais antigas que
passaram pela zona deixando legados como os monumentos megalíticos, como
Antas.
Após os romanos e os visigodos, os árabes, chegaram a esta terra com o
cheiro a jasmim, antes da reconquista, que chegou com a construção de
inúmeros castelos, alguns deles construídos sobre mesquitas muçulmanas e
a construção de muralhas para proteger a cidade e as cidades que foram crescendo.
Desde essa altura até hoje, o Alentejo tem continuado o seu crescimento, um crescimento baseada na
agricultura, pecuária, pesca, indústria, como a cortiça e desde o último
século até aos nossos dias, com o turismo com uma ampla oferta de turismo rural." in http://alentejo.costasur.com/